terça-feira, 16 de março de 2010

50 anos da Pílula Anticoncepcional


Óbvio que a liberdade conquistada por nós mulheres nos últimos séculos tem a ver com a luta travada por mais respeito e mais espaço. Mas uma pequena grande invenção médica deu uma ajuda para que nós mulheres, conquistássemos a nossa liberdade sexual, além do direito de decidirmos qual o momento certo e se queremos ou não ter filhos.

A pílula anticoncepcional, que acaba de completar 50 anos, permitiu que a mulher passasse a controlar sua fertilidade e com isso tivesse mais segurança e praticidade e, mais recentemente, aliasse a contracepção a outros benefícios propiciados pela pílula (pílulazinha boa essa heim???).

"Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pode escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência financeira ou ampliação dos bens de consumo de toda a família", afirma Flavio Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.

Hoje, 80 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional no mundo.


O atual índice elevado de utilização da pílula anticoncepcional contrasta com o período de seu lançamento, ocorrido quando o cenário mundial pregava uma conduta moral de castidade feminina, na época o método era receitado apenas para as mulheres casadas e com autorização dos maridos.


A expansão do ensino nas décadas de 60 e 70 permitiu que as mulheres aumentassem sua escolaridade e, com isso, passassem a pensar no desenvolvimento de uma carreira. A pílula surgiu em um momento já favorável para o início da ‘revolução de costumes’, período em que a sexualidade humana ganhou importância própria, desvinculando-a da necessidade de reprodução e permitindo que as mulheres pensassem em relações sexuais sem o pavor da gestação, e claro, pensassem seriamente no seu próprio prazer.


De acordo com os indicadores da Fundação Carlos Chagas, a participação da mulher no mercado de trabalho ou procurando emprego em 1976 era de 28,8%. Já em 2007, este índice representou um total de 43,6%. Em 2009, dados atualizados do IBGE revelam que o trabalho feminino já corresponde a 45,1% da população empregada no País.


É isso ai mulherada, lutando pelo direito de decidirmos pelo nosso próprio corpo!!!

J.S.

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