sexta-feira, 23 de julho de 2010

Os 10 estágios de um romance e seu trágico fim



Olá mulheres bem resolvidas, hoje é meu primeiro post aqui neste blog, que posso dizer que, é tudo de bom.com. Agradeço o convite das minhas amiguinhas venusianas criadoras do blog e posso dizer que a partir de agora, tô pronta irmã.

Pra começar bem, vou logo de cara chutar o balde e deixar de firulas, afinal, temos língua pra quê? Pra falar e soltar o verbo, e queria começar falando de uma das coisas que acontecem com a gente que realmente nos intriga, a tal da mágoa de cabocla. O que seria isso? É aquela profunda sensação inexplicável que aperta a boca do estômago e nos deixa com um nó na garganta e não há santo que dê jeito. Geralmente essa mágoa surge quando um romance chega ao fim.

Então amigas, mulheres, irmãs, esse post é mágoa de cabocla pura. Fica o aviso. E pra vocês entenderem vamos começar a esmiuçar os 10 estágios de um romance, até seu trágico fim e você poder saber como uma mágoa de cabocla se instala em nossas vidas.

Conheça-os:

1) Empolgação. Você fica toda animada que aconteceu algo novo na sua vidinha pacata. Começa a falar para os amigos mais íntimos, já que não consegue disfarçar sua alegria idiota. Em pouco tempo, todos já estão sabendo quem é o peguete. O que eles ainda não sabem é que você vai se dar mal.

2) Obsessão. Depois de algum contato - ligações, emails, SMS -, você, como uma típica mulher neurótica que é, passa a investigar a vida do cara, para saber mais e mais sobre essa pessoa em que não para de pensar. Pronto. Malditas sejam as redes sociais. Vai lá e joga o nome dele no Google. Você começa a descobrir, superficialmente, TUDO sobre ele. O que te deixa mais encucada é o fato de não ter nada que se refira a você no mundo virtual dele. Ou pior: tem referências a alguém a quem ele chama de namorada. E não, não é você.

3) Dúvida/Insegurança. Alerta vermelho. Você não para de pensar no cara e nas coisas que viu na internet. Continua agindo como se nada tivesse acontecido, afinal foi você quem caçou informações, o velho “quem procura acha”. Não deixa de se sentir culpada por essa cagada, mas também não consegue esquecer sua curiosidade. Coincidentemente, ele começa a ficar frio e você, magoada, é capaz até de chorar com toda essa mini tragédia.

4) Redenção. Sem nem saber de todo esse turbilhão de emoções pelo qual você acabou de passar, o cara te surpreende com SMS/emails/ligações fazendo o fofo, dando aquela bombada no seu ego e te fazendo acreditar que toda aquela energia gasta foi só besteira criada pela sua cabecinha de mulher-drama. Aqui, você já assume para si mesma que criou expectativas, começa a fazer planos (já que ele, na fantasia que VOCÊ criou, está correspondendo), uns encontros deram certo e você quer mais.

5) Queda. Vocês combinaram de sair, não deu certo. Marcaram para outro dia, ele teve que trabalhar. O contato físico fica cada vez mais difícil. Não por culpa sua, porque você tava lá, toda disponível. Ainda rola uns chamegos virtuais, mas só. Como infelizmente a gente não para de pensar, já começa a achar que o estágio 3 era o sinal de que ia dar merda. E estava certa.

6) Raiva. Você foi imbecil o bastante para contar para os outros que estava de affair com alguém, agora agüenta nêgo perguntando como estão as coisas com seu romance fracasso-em-potencial. Raiva desse babaca que te iludiu e fez com que pensasse que, sei lá, as coisas poderiam ser diferentes. Ainda sim, não consegue parar de pensar no FDP, porque você fez a cagada de começar a desenvolver sentimentos por ele. Aí fica entrando em Orkut, Twitter, Facebook...A detetivona de novo, só para saber se consegue alguma informação nova. Porque sim, apesar de uma louca neurótica e psicótica, você é orgulhosa e não quer dar o braço a torcer. Mais do que isso, você não quer ter uma DR tão já para não assustar o cara. E você ainda pensa em poupar a criatura do susto porque no fundo é uma otimista que ainda acha que pode dar certo esse rolo.

7) Pausa. Na etapa da raiva, ainda rolava algum contato, ainda que virtual e esporádico. O que era suficiente para te encher de esperança. Aí você tem a brilhante idéia de fazer um teste, tipo “não vou mandar mais mensagem, só pra ver se ele me procura”. CHUPA TROUXA, porque ele não mandou nada e provavelmente não irá mandar. Do jeito que você é, ainda fica abrindo email e checando o celular, esperando algum sinal de vida deste animal.

8) Delete. Você começou um processo de esquecimento. Apagou mensagens e o nº do celular dele só para não correr o risco de mandar um SMS humilhante (o que não adiantou muito, porque você memorizou o nº). Procura como louca seus amigos na intenção de se distrair, mas toda vez que sai com eles só consegue vomitar todo seu lixo emocional. Sabe que esquecer o cara é melhor, mas ta tudo muito recente, então as emoções se confundem. Começa a dizer “já era” como um mantra, aquele negócio de acreditar na própria mentira. Uma hora dá certo.

9) Fazendo a baladeira. Depois de entoar o mantra “já era, sou linda e bem resolvida”, com passinhos de bebê você começa a “caçar” novamente pela noite afora, com a desculpa de que só quer sair para dançar e curtir a balada. Na verdade, é mais uma tentativa de esquecer o babaca, buscando em outros braços uma espécie de antídoto momentâneo contra a criatura. Neste estágio, você quebra seu próprio recorde alcoólico e tudo o que conseguiu foram alguns beijinhos sem sentimento e um fígado resistente à tequila. Mas...Ainda existe uma pontinha de mágoa de cabocla.

10) O poderoso tempo. Finalmente, você entendeu que não vai rolar mais nada e já nem pensa tanto nele assim. Se dá conta que finalmente o esqueceu quando não lembra mais com raiva e sim com um sentimento de compaixão, de quem no lugar dele talvez faria o mesmo (como já fez, né queridinha?). Admite que ainda investiga o que ele anda fazendo, através das redes sociais. Mas é SÓ por curiosidade! Você começa a se dedicar ao trabalho e a projetos novos; está pensando mais em si. Afinal de contas, você tem que ser incrível. Porque logo menos outro aparece e... (!)

G.B.